Tive um amigo que era fascinado por essas coisas. Acho que ele pensava como eu. Sempre quando ele sumia, o encontrávamos em algum lugar onde dava para visualizar as pistas. Ficava admirando a grande linha negra, o espaço sideral urbano com suas estrelas e cometas.
Segundo a Bíblia, o poeta Naum presenciou algo parecido em Nínive. Mas diferente de mim, ele comparou os "carros" a tochas flamejantes. Naum seria o "meu amigo fascinado" do seu tempo. Aparentemente ficou pasmo e fascinado ao presenciar os "carros" colidindo-se, destruindo-se e de forma tão violenta e furiosa.
Nem tudo é maravilha. No caso de Nínive, os carros se colidiam e se destruíam em guerra. A destruição de carros no mundo de hoje é, muitas vezes, por imprudência. São relâmpagos que chocam entre si. Cometas que se encontram no espaço do luto.
A destruição de carros nos dias de hoje não é um julgamento do Senhor dos Exércitos. Sequer há palácio para ser destruído. Também não há rio algum para se abrir. Trata-se apenas de mais um dia comum em que o imprudente é engolido pelo buraco negro do descuido.
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